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Destaque - 28 ago 2018

Afinal, como escolher o curso certo?

A orientação profissional é um dos caminhos para decidir qual carreira seguir

Não há dúvida, a escolha do curso superior é tão importante quanto difícil. Quando chega a hora de decidir pelo futuro, qual é o melhor caminho: escolher a área que mais sente afinidade? A profissão que mais garante dinheiro? O curso com menos concorrência no vestibular?

E mesmo depois de decidir por uma entre muitas opções, como ter certeza de ela foi a melhor decisão? São tantas dúvidas que fica fácil entrar em desespero né? Mas esse momento exige justamente o contrário: é preciso manter a calma para analisar com cuidado todas as possibilidades, olhar para si mesmo e descobrir o que mais tem a ver com você.

Segundo Viviane Tetu, professora responsável pela orientação profissional do NPP (Núcleo de Prática em Psicologia da PUCPR), esse processo é dividido em duas partes. Primeiro o autoconhecimento, quando o estudante passa a conhecer melhor a si mesmo. Depois, o conhecimento da realidade, ou seja, a busca por informações sobre o curso ou profissão pretendida por ele.

Seja com pesquisa, entrevistas a profissionais ou visitas a locais de trabalho, ela afirma que buscar informação é sempre o melhor caminho. Se você está interessado em Arquitetura, por exemplo, precisa saber o que exatamente um arquiteto faz, qual é seu salário médio, quais são as áreas de atuação, como é o local de trabalho, quais as qualidades necessárias para exercer a função, etc.

Um outro fator na orientação vocacional é a angústia de “escolher errado”. A professora Viviane lembra que “na vida, a gente faz escolhas o tempo todo, as vezes acerta e as vezes erra. Não dá para garantir”, afirma.

Apesar do processo de orientação ter a finalidade de evitar esse erro, qualquer um é passível de cometê-lo. Nesse caso, explica a psicóloga, os estudantes são conduzidos para a reopção profissional.

Também é importante reforçar que “uma falta de habilidade inicial não é um empecilho para seguir em uma carreira que se gosta”. Ter um mal desempenho em matemática não quer dizer que você na não possa optar por engenharia, se essa for uma meta sua.

Por fim, se mesmo depois de orientado o vestibulando não se sentir pronto para escolher, ele é aconselhado a ter outras experiências. “Às vezes vale a pena procurar um estágio e trabalhar na área para depois fazer essa escolha”, aconselha Viviane.

E você, Já se sente pronto para escolher sua futura profissão? A PUC oferece orientação profissional individual ou em grupo aos estudantes de ensino médio que precisam de uma ajudinha! 😉