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Destaque - 03 abr 2018

PUCPR fala sobre a importância do projeto Copel + e da parceria com a empresa e o Sistema Fiep

Além da participação na execução do programa de inovação aberta, Universidade estuda os processos e pretende encontrar padrões entre startups

Crédito da foto: Daniela Catisti/Copel.

 

A PUCPR firmou nesta segunda (02) uma parceria com a Copel e o Sistema Fiep para realizar a segunda fase do programa Copel +. Além de auxiliar e executar grande parte do programa, a Universidade colocou pesquisadores da Instituição para estudar a iniciativa durante dois anos e entender o impacto da inovação aberta dentro da empresa, tanto do ponto de vista do negócio como também sobre o impacto nos colaboradores. Os projetos de pesquisa também irão analisar quanto ações como estas podem estimular colaboradores a se tornarem mais intraempreendedores e o quanto as metodologias podem ser replicadas dentro de organizações.

Segundo Frederick Van Amstel, coordenador do projeto de Aprendizagem Organizacional pela Participação em Ecossistema de Inovação Aberta, a Copel procurou a PUCPR pelo histórico de pesquisa, inovação e startups na área. “Elaboramos um projeto customizado para que pudéssemos justificar o investimento que a empresa está fazendo através desse mecanismo de pesquisa. Assim, temos uma resposta para a sociedade que é também um conhecimento cientifico”, relata.

De acordo com o professor, foi neste momento que o Programa de Pós-Graduação em Informática foi acionado. “Os pesquisadores vão estudar o que está sendo feito com as startups para descobrir padrões entre elas. De que maneira e como as startups aprendem? De que maneira a PUCPR            pode melhorar o aprendizado delas? E por outro lado, como a Copel e a PUCPR aprende com essas iniciativas?”, questiona. O projeto agrega duas bolsas de mestrado e duas de doutorado.

Para Leonardo Tostes, coordenador da Hotmik – aceleradora da PUCPR, o projeto nasceu de uma demanda de trabalho de empreendedorismo e se tornou uma grande pesquisa sobre cultura organizacional. “A Universidade não apenas irá ajudar a executar um programa que irá estimular a inovação entre alunos de várias instituições de ensino superior e nossos estudantes do PIBITI a desenvolver startups, mas também será uma grande pesquisa que vai trabalhar com toda a Copel, alunos e processos”, conta.

A união da universidade, Sistema Fiep e empresas é necessária para nortear a formação empreendedora de recursos humanos orientados para a soluções de problemas demandados pelos vários segmentos da sociedade, segundo a pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Instituição Paula Trevilatto. “Quando há parceria entre universidade e empresa, a sintonia da academia com a sociedade é traduzida em inovações em processos, produtos ou serviços que podem resultar em melhorar da qualidade de vida das pessoas e organizações”.

Paula conta que a PUCPR elencou seis áreas estratégicas, baseadas nos grandes gargalos mundiais, nacionais e regionais para entender onde estão os grandes problemas da sociedade. “Entre as seis áreas estratégicas, a Energia é uma delas. Mapeamos as competências docentes e discentes e elaboramos o Doutorado Empresarial para trabalhar as demandas com soluções criativas, empreendedoras e inovadoras”, sinaliza.

No evento de lançamento oficial do programa, Antonio Guetter, presidente da Copel, relata que a iniciativa será uma via de mão dupla. “Muitos projetos criativos podem ser desperdiçados por falta de apoio, oportunidade ou mesmo credibilidade. A Copel tem grandes condições para que as startups e demais iniciativas se insiram com mais facilidade no mundo empresarial”, finaliza.