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Destaque - 20 dez 2018

Negócios disruptivos: uma oportunidade para empresas e para profissionais

O que Uber, Airbnb, Netflix, Google e Amazon têm em comum? São empresas inovadoras e disruptivas, que transformaram os seus setores e afetaram diretamente os concorrentes

Novos negócios têm surgido e transformado diversos setores. Mas, afinal de contas, o que é um negócio disruptivo? São empresas – normalmente startups, essas companhias inovadoras que se escalam rapidamente – que entregam produtos ou serviços capazes de desestabilizar os seus concorrentes, que antes dominavam seus setores. Em geral, essas companhias oferecem produtos e serviços mais baratos, capazes de ampliar a oferta de atendimento, ou contam com novas funcionalidades, que atraem o interesse do consumidor.

Segundo o professor Clayton Christensen, da Universidade de Harvard e autor do livro The Innovator’s Dilemma (O dilema da inovação, em português), reconhecido como o autor do termo “inovação disruptiva”, esses negócios não fazem apenas produtos melhores. “Ao contrário, são inovações que tornam os produtos e serviços mais acessíveis e baratos, tornando-os disponíveis a uma população muito maior”, diz.

Fato é que a velocidade com que esses negócios surgiram e se estabeleceram apenas mostram a necessidade de manter a inovação como um diferencial do negócio – o que se torna uma demanda empresarial e uma área na qual os profissionais podem se diferenciar.

Modelos de disrupção

Exemplos recentes dessas empresas não faltam: a Uber revolucionou o transporte de passageiros, unindo motoristas a passageiros interessados em se deslocar, afetando diretamente o transporte público e os táxis; o Airbnb, que oferece a possibilidade de proprietários locarem cômodos ou toda uma casa por meio da plataforma, concorre com o setor hoteleiro em todo o globo – há inclusive pessoas que estão vivendo neste formato.

Isso sem entrar no mérito de empresas que já se tornaram gigantes e referências em seus setores, caso do Google, da Netflix e da Amazon – que já foi acusada de ser uma “assassina” de varejistas nos Estados Unidos. O que todos esses negócios têm em comum? Eles surgiram de um ato empreendedor de seus proprietários e foram, aos poucos, se moldando para abocanhar e dominar setores que antes pareciam estabilizados e seguros.

Quem, há dez anos, seria capaz de dizer que um novo serviço, usando o GPS do celular e uma plataforma tecnológica relativamente, conectaria motoristas e passageiros, desafiando os táxis? Ou que as locadoras de vídeo deixariam de existir, pois séries e filmes seriam transmitidas pela internet, via streaming e por meio do pagamento de uma assinatura?

negócios inovadores pucprQuem será o próximo afetado?

Fazer previsões em startups não é seguro e nem garantido – até mesmo porque muitos desses negócios nascem e criam novas demandas antes inexistentes, algo que pode ser considerado comum na Terra, de uma maneira geral, cuja população dobrou nos últimos 50 anos.

No setor financeiro, as startups da área – as fintechs – começam a surgir, e a desafiar grandes conglomerados que, até então, pareciam intransponíveis. Elas oferecem uma série de soluções –

tanto para os consumidores quanto para as próprias instituições financeiras –, reduzindo custos e oferecendo oportunidades.

Várias corretoras têm aparecido como alternativa para investidores pequenos, médios e grandes, pois oferecem taxas de corretagem mais baixas e um maior portfólio de investimentos, além de não cobrarem mensalidade, mas taxas pela movimentação dos recursos.

O papel do profissional

Se os modelos de negócios estão cada vez mais disruptivos, é necessário não apenas nos adaptarmos às mudanças, mas que cada profissional se capacite para ser um agente de transformação dentro da sua área de atuação.

Nesse sentido, a PUCPR oferece diversos cursos de Pós-Graduação para quem deseja se preparar para mudanças. Confira aqui. Por exemplo, a PUCPR oferece um curso de Gestão de Tendências (Coolhunting), voltado àqueles que querem se tornar mais perceptíveis às mudanças, podendo até mesmo antevê-las. Para gerenciar negócios disruptivos, como startups, é ideal ter uma boa visão de Gestão de Negócios e Empreendedorismo ou Negócios Digitais: Inovação e Empreendedorismo (online). Além disso, a PUCPR oferece diversos cursos na área de TI, como App Development, Internet das Coisas (IoT) e Realidade Virtual e Aumentada.