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Destaque - 28 jan 2020

Medo de ser professor? Conheça as possibilidades da carreira docente

Cursos de licenciatura da PUCPR abrem caminhos para diversas atuações

Entre as dúvidas que surgem ao optar por fazer uma licenciatura, a dificuldade em conseguir um lugar no mercado de trabalho pode se tornar um motivo para perder o sono. Fatores como desvalorização da categoria e mudanças sociais ou econômicas do Brasil podem gerar essa insegurança.

Mas, mesmo com um dinamismo no setor, a demanda por profissionais de qualidade ainda permanece. A experiência de alguns ex-estudantes que passaram por todo esse processo e conquistaram seu lugar ao sol prova isso.

Quando entraram na faculdade , Felipe Luan e Helena Bueno, egressos de Filosofia e Matemática da PUCPR, respectivamente, já estavam apreensivos em relação ao mercado, tanto pela inexperiência em dar aula quanto pela insegurança frente a profissionais com mais tempo no mercado.

Felipe_ dando orientação em aula“Esse é o desafio do recém formado. Ele sai com vontade mas sem experiência e tem muita gente boa no mercado”, comenta Felipe.

O medo, no entanto, deu lugar ao otimismo com o decorrer do curso. As aulas de didática presentes nas licenciaturas da PUCPR ajudam a desenvolver aspectos como tom de voz, gestualidade e clareza ao ensinar, o que contribui para a segurança na ministração de aulas.

Fora da sala de aula, projetos ligados ao curso contribuíram para uma visão mais ampla das possibilidades de atuação.

Com o PIBID, programa da CAPES para Iniciação à Docência, Felipe passou por três escolas públicas. A experiência contribuiu para que ele entendesse o funcionamento das instituições e das aulas.

Helena_ apresentando projeto de pesquisaHelena começou o PIBIDI logo no primeiro semestre e já viu portas se abrindo a partir do programa.“Depois do PIBID, veio uma entrevista para estágio em uma escola para ajudar um professor em sala de aula, outra para estágio em uma escola fazendo monitoria e outra para trabalhar em uma editora”.

Além desse, outros programas como pesquisas, estágios, PIBIC (progarama de iniciação científica e PIBITI (programa de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação) ampliam o leque de possibilidades.

Ao deixar a Universidade, novos horizontes se abrem e as alternativas de trabalho se multiplicam. Além da docência, é possível partir para a pesquisa científica, desenvolvimento de materiais didáticos e projetos educacionais, participação em concursos públicos, editoras e outras empresas que demandem a expertise da área de estudo.

“Como a área de Matemática é a que os alunos têm mais dificuldade, sempre tem pessoas precisando de aula particular! É uma área que sempre precisa de profissionais!”, afirma Helena. 

Se depois de todas essas dicas a dúvida em ingressar em uma licenciatura ainda permanece, os professores dão mais um conselho: a dica da Helena é procurar desenvolver habilidades convergentes com a carreira docente, como aprender um segundo idioma, por exemplo. Ela mesma trabalha hoje em um colégio internacional e já recebeu várias propostas por saber falar inglês.

Felipe_cartaz com homenagens ao professor no seu aniversarioO Felipe, que hoje é professor de um curso técnico de Serviços Jurídicos e do ensino médio de uma rede particular, aconselha analisar o mercado desde o primeiro dia de aula e procurar por formações complementares ou combinar duas licenciaturas. Na PUCPR, quem quer fazer uma segunda graduação conta com 20% de desconto no curso.