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IBP - 09 jul 2020

Experiências internacionais ajudam a desenvolver habilidades importantes para a carreira

Profissionais podem trabalhar suas habilidades comportamentais e técnicas, como o inglês, por exemplo, de forma integrada

Uma pesquisa realizada pela consultoria de recrutamento americana Robert Half, mostrou que, em 2020, das dez habilidades mais importantes para os profissionais, nove seriam comportamentais e uma seria técnica: o inglês.

O idioma, ainda que seja apontado como essencial há muito tempo, ainda não é dominado pela maioria dos candidatos, por isso continua na lista. Em 2019, o PUC Carreiras já tinha identificado a contínua relevância desse tópico: o conhecimento do inglês, em nível intermediário e avançado, é uma das hard skills mais pedidas nas vagas oferecidas no Portal da Universidade, perdendo apenas para o Excel.

Paralelamente, as habilidades comportamentais vêm ganhando cada vez mais destaque no mundo do trabalho. Na lista da Robert Half, as habilidades comportamentais eleitas foram:

  • Boa comunicação;
  • Bom relacionamento interpessoal;
  • Dinamismo;
  • Flexibilidade;
  • Hand on;
  • Orientado a resultados;
  • Perfil multidisciplinar;
  • Senso de dono;
  • Visão de negócio

Para a coordenadora do PUC Carreiras, Isabela Albuquerque, o desenvolvimento em conjunto das soft e hard skills é o que torna o profissional protagonista de sua carreira. Além disso, a globalização, que há muito tempo vem afetando os negócios, chegou também aos empregos, principalmente durante a pandemia. Esse processo, segundo Isabela, aumenta a competição e reforça a necessidade de profissionais com conhecimentos sólidos em inglês.

“Essa situação acelerou a tendência de home office e traz uma nova onda, chamada anywhere office, ou seja, a possibilidade de trabalhar de onde quiser, para empresas em qualquer lugar do mundo. Neste cenário, o domínio do inglês é um dos principais fatores para habilitar o profissional a ingressar nesta carreira global”, explica.

O International Business Program é uma das iniciativas da PUCPR que busca trabalhar essas soft skills em conjunto com a língua inglesa, melhorando a preparação dos estudantes para o mercado de trabalho. No IBP, os participantes têm disciplinas em inglês sobre negócios e outras áreas de conhecimento, além de vivências práticas internacionais e a oportunidade de cursar um MBA no exterior, sem custo adicional ou processo seletivo.

A coordenadora do IBP, Fabiana Escudero, explica que, no programa, os estudantes são conduzidos a desenvolver as soft skills e hard skills de forma natural. “No IBP, nosso foco não é ensinar inglês. O desenvolvimento do idioma se dá no contato diário com estudantes de diferentes países, o que também permite trabalhar a interculturalidade e empatia”, conta. “Além disso, as vivências práticas internacionais colocam os estudantes com a ‘mão na massa’, e a flexibilidade é desenvolvida organicamente durante a vivência no exterior”, defende.

Equilíbrio é a chave do sucesso

Ainda que as habilidades comportamentais sejam cada vez mais valorizadas, as técnicas não deixaram de ser importantes. No chamado “mundo MUVUCA”, ter um repertório amplo de hard skills e soft skills, dá aos profissionais mais bagagem para resolver problemas complexos.

A chave, portanto, está em encontrar o equilíbrio entre elas. “As empresas buscam profissionais que conseguem se comunicar, negociar, relacionar-se. No IBP, além das soft skills, os estudantes têm a chance de desenvolver competências técnicas que não estão previstas na sua graduação ou formação de origem, com as trilhas optativas”, comenta o coordenador do IBP, Allan Inácio.

Experiência internacional na graduação ou na pós?

A verdade é que uma experiência internacional é válida tanto durante a graduação quanto em uma especialização ou MBA. O intercâmbio durante a pós-graduação promove uma experiência diferente, na qual o estudante amplia sua visão profissional. Já durante a graduação, segundo a coordenadora do PUC Carreiras, o período fora do país cria, já no início da carreira, a visão de “cidadão global”.

“A jornada é muito individual”, defende Isabela. “Mas o ideal é que todos que podem e desejam ter esta experiência façam um planejamento para que aconteça no melhor momento”.

O professor Allan acrescenta, ainda, que isso gera valor para o currículo. “Nunca é tarde, nem cedo demais para começar. Estudantes de graduação podem buscar uma formação internacional e de gestão logo no início, antes que o mercado cobre isso dele, e o profissional já formado pode agregar valor ao seu currículo com uma experiência como esta”.

Para saber dicas de como chamar a atenção dos recrutadores, confira esta matéria e este conteúdo.

Conheça o IBP

O International Business Program da PUCPR é um curso de formação internacional complementar da Universidade. O programa é customizável de acordo com as necessidades do estudante, e depois da conclusão da etapa na PUCPR, ele é automaticamente aceito para cursar MBA fora do Brasil, sem custo adicional ou necessidade de aplicação para processos seletivos.

Se você acredita que uma experiência internacional durante a graduação ou em um MBA pode te ajudar, tire suas dúvidas sobre o IBP em uma live no canal oficial da PUCPR no Youtube, no dia 15 de julho, às 19h30.

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