Escola de Educação e Humanidades

Escola de Educação e Humanidades - 08 mar 2022

Escola de Educação e Humanidades da PUCPR homenageia suas profissionais

Docência, pesquisa e atendimento, mulheres atuam em várias frentes na EEH

homenagem-dia-das-mulheres-escola-de-educação-e-humanidades-eeh-pucpr

Para homenagear as professoras e profissionais da secretaria da Escola de Educação e Humanidades no dia das Mulheres, convidamos algumas delas para contarem como ingressaram na PUCPR.

Patricia Lupion Torres

Graduada em Pedagogia, Mestre em Educação, Doutora em Engenharia de Produção e Pós-Doutora em Educação. Patricia atualmente é Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da PUCPR.

Vinda de uma família que sempre esteve ligada a educação, desde sua tia bisavó Mariana Coelho (1857-1954), que foi educadora, escritora, poetisa, jornalista e uma das pioneiras do feminismo no Brasil até as suas descendentes que ainda hoje trabalham na área de educação.

Patricia conta que se apaixonou pela educação muito jovem, ainda cursando o Magistério.

“Minha primeira referência como educadora foi uma mulher forte de visão inovadora: Irmã Cristina. Ela me apresentou a duas mulheres igualmente fortes: Maria Montessori e Simone Ramain.  Essas mulheres maravilhosas e muitas outras que conheci ao longo de meus 45 anos de magistério me inspiraram a seguir nessa profissão. Hoje como mulher tenho confirmadas todas as minhas escolhas que me fazem melhor e mais feliz. Tenho muito orgulho de minha caminhada como mulher professora, pesquisadora, filha, neta, esposa, mãe e avó”, conclui.

Alboni Marisa Dudeque Pianovski Vieira

Alboni-dia-das-mulheres-EEHPedagoga e Advogada, Mestre e Doutora em Educação, Alboni trabalha nos cursos de Licenciatura e na Pós-Graduação stricto sensu em Educação da PUCPR, formando professores(as) e jovens pesquisadores(as).

Sua motivação pelo magistério, como em tantos casos similares, começou com a admiração que sempre teve pelo trabalho da sua mãe, professora de matemática no antigo ginásio e no ensino médio. Mesmo lecionando uma disciplina tida como “dura”, ela era amada pelos estudantes e conseguia resultados exitosos no processo de ensino e aprendizagem.

“A docência, então, passou a exercer um fascínio sobre mim, de tal forma que impregnou toda a minha vida. E aqui estou completando, com grande alegria, 50 anos de magistério na PUCPR”, detalha.

“Considero relevante ser mulher e atuar na educação. É possível perceber, ao longo dos tempos, pelo mundo todo, nos diferentes sistemas e níveis educacionais, a presença significativa da mulher educadora. Gradualmente, essa mulher tem se superado, aprendido mais, investido na sua profissão, preocupada em adotar uma postura científica e técnica, mas também comprometida, ética e política em relação ao mundo e à sociedade em que vive. Por sua dedicação, coragem e resiliência, por sua contribuição à história, à cultura e à sociedade, ela merece nosso respeito e nosso aplauso”, explica a professora Alboni.

Darli de Fátima Sampaio

darli-dia-das-mulheres-escola-de-educacao-e-humanidades-eeh-pucprGraduada em Filosofia, Mestre em Sociologia e Doutora em Educação. Para a professora Darli, sua motivação para a docência é a forma de educar.

Somos primeiro mulheres e depois educadoras. Educamos de um jeito particular, mais abertas as surpresas da vida e menos interessadas com projetos de carreiras ou poder.

“A possibilidade de contribuir efetivamente na formação humana de estudantes, atuantes, protagonistas em iniciativas que possam contribuir para transformar e construir um mundo melhor, foi o que motivou a minha entrada no campo e que sustenta a permanência”.

Para ela, uma frase sobre atuar na educação é “Nossos sentimentos são nossos caminhos mais genuínos para o conhecimento”, da Audre Lorde.

Tallyssa-dia-das-mulheres-Escola-de-educação-e-humanidades-EEHTallyssa Izabella Machado Sirino Rezende

Doutora em Letras, leciona as disciplinas de Língua Inglesa e literaturas na PUCPR.

“Ocupo esse espaço de formação de professores com o comprometimento com uma sociedade em que mais mulheres e mães possam questionar lugares pré-determinados para elas.”

O que a motiva a escolher essa profissão todos os dias é acreditar no papel da linguagem nas relações sociais e o que a marca é ver a vontade reverberando nos estudantes.

Maria Izabel Scheidt Pires

É professora de Serviço Social na PUCPR há 33 anos. Já atuou em diversas funções como Diretora de Graduação, na Assessoria de Planejamento na Avaliação Institucional, na Coordenação do Serviço de Apoio Psicopedagógico, na Comissão Própria de Avaliação – CPA, no Conselho Acadêmico da Escola de Educação e Humanidades e no Conselho Superior da Universidade nas Câmaras de Graduação e Missão, Identidade e Extensão.

Maria-Izabel-dia-das-mulheres-Escola-de-educação-e-humanidades-EEHHoje Maria Izabel atua em Projetos do Núcleo de Direitos Humanos da EEH e é tutora do Serviço Social no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso, do Hospital Universitário Cajuru.

“Minha atividade principal é na Coordenação e docência no Curso de Serviço Social, profissão que amo e, por meio do trabalho docente, procuro semear sonhos e promover sua realização junto aos estudantes com os quais trabalho. Acredito que educar é um exercício de construção e desenvolvimento da liberdade de espírito e é para isso que eu, como mulher e educadora, vivo parte da minha existência humana”.

Maria Alice Witt

maria-alice-dia-das-mulheres-Escola-de-educação-e-humanidades-EEHGraduada em Química, Mestre e Doutora na área de Materiais Poliméricos e Nanotecnologia. Leciona Química Geral, Química Aplicada, Química Orgânica, Química dos Materiais, Química das Misturas, Nanotecnologia, Biossensores, e Engenharia de Bioprocessos.

O que motivou Maria Alice a ser professora foi a sua curiosidade.

“Queria saber os porquês dos fenômenos químicos e biológicos. Acredito que essa curiosidade se estende em querer ‘responder’ à curiosidade dos outros, sendo um privilégio poder compartilhar e construir conhecimento com os estudantes”, explica.

Durante sua profissão, ela relata que sempre aprende mais e mais. “Não canso de me surpreender o quanto aprendo (sobre mim, sobre o outro, sobre conhecimentos técnicos) no ato de ensinar”.

Para ela, ser mulher é espalhar amor, gentileza, sorriso nos pequenos gestos do dia a dia. “Atuar na educação sendo mulher é ser um coração que acolhe e resiliente quando vivenciamos tantos direitos das mulheres e pela educação inclusiva violados”, pontua.

Lileane da Piedade Guerchewski Pissaia

Lileane--dia-das-mulheres-Escola-de-educação-e-humanidades-EEHMaster em Linguística aplicada pela Université Paris 8 Vincennes Saint-Denis, Diploma Universitário em Estudos Franceses / Didática do Francês Língua Estrangeira pela Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3. Especialização em Ensino e Cultura de Línguas Estrangeiras – Francês pela UFPR.

Especialização em Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa – Faculdades Integradas Espírita pelo Centro Cultural Brasil-Portugal. Graduada em Letras Português/Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná.

Atua no ensino da Língua e Cultura Francófonas e na Coordenação Pedagógica e de Testes de Suficiência e Proficiência do PUCPR IDIOMAS.

O que a motivou a ser professora foi o ambiente familiar de muito incentivo para conhecer o mundo que a rodeava, aceitar o outro e acolher todos que precisassem e quisessem ir além de onde estavam.

“O que mais me fascina neste trabalho na Educação são os diferentes potenciais do ser humano e tudo o que o motiva a querer realmente participar da transformação do mundo”, completa.

Para Lileane, ser mulher na educação é celebrar o conhecimento do outro com amor suficiente para motivá-lo a conquistar o que quiser.

Maria Cecilia Barreto Amorim Pilla

Maria-Cecilia-dia-das-mulheres-Escola-de-educação-e-humanidades-EEH-PUCPRGraduada em Direito pela Faculdades Integradas Curitiba (1990), Graduada em História pela Universidade Federal do Paraná (1993), Mestre em História pela Universidade Federal do Paraná (1999) e Doutora em História pela Universidade Federal do Paraná (2004).

Atualmente é professora da PUCPR, onde também é Coordenadora do Programa de Mestrado em Direitos Humanos e Políticas Públicas.

Ela conta que desde criança gostava de estudar.

“Meus pais sempre fizeram questão que eu tivesse uma profissão, meus irmãos me incentivaram a ler e a buscar a liberdade. Quando era adolescente não pensava em ser professora, mas o destino me levou à História e ela à sala de aula e isso me transformou no que sou, mulher, pesquisadora, professora e amante da liberdade”, conta Maria Cecilia.

Maria Solange Krauss Simões

Maria-Solange-dia-das-mulheres-Escola-de-educação-e-humanidades-EEH-PUCPRLicenciada em Filosofia, Especialista em Gestão de negócios e Mestre em Teologia, Maria Solange sempre amou trabalhar com pessoas e a área de atendimento dentro da Universidade possibilitou unir sua experiência profissional com sua formação.

“O que me motiva todos os dias é ajudar as pessoas, sejam elas estudantes, Professores, comunidade, colaboradores, pois o atendimento é isso”, conta.

Solange Helena Correa

Solange-Helena-dia-das-mulheres-Escola-de-educação-e-humanidades-EEH-PUCPRGraduada em Secretariado Executivo e Especialista em Administração, a Analista Administrativa Solange completa 34 anos na PUCPR.

“Um período de evolução pessoal e profissional, aprendizado e crescimento em muitos sentidos, uma vida e muita gratidão à PUCPR”, diz.