Mestrado e Doutorado

Mestrado e Doutorado - 03 mar 2021

Mestrando da PUCPR ganha 2º lugar no XXVI Prêmio Brasil de Economia

A dissertação de mestrado de Leonardo Malanski sobre liberdade econômica e corrupção foi destaque na categoria

Estudante Leonardo Malanski posa com sua orientadora, professora Angela Póvoa. Foto tirada antes do período de pandemia.

O economista Leonardo Malanski conquistou, em janeiro, o 2º lugar na categoria Dissertações de Mestrado do XXVI Prêmio Brasil de Economia. A pesquisa, com tema “Liberdade Econômica e Corrupção: Uma Análise Comparativa em Mercados Emergentes”, foi produzida no Programa de Pós-Graduação em Administração da PUCPR, sob orientação da professora Angela Póvoa. O XXVI Prêmio Brasil de Economia é promovido pelo Cofecon (Conselho Federal de Economia) e contempla pesquisas produzidas por estudantes e profissionais da área no Brasil todo.

Dentro dos estudos de Economia, existem teorias conflitantes a respeito dos efeitos da corrupção nas finanças de um país. Enquanto uma vertente defende que práticas ilegais como suborno e propina prejudicam o crescimento econômico, a outra tem uma perspectiva mais complexa sobre o assunto. “Fizemos o confronto dessas visões e descobrimos que, em lugares muito fechados e com dificuldade para abrir novos negócios, a corrupção acaba sendo usada para agilizar  processos administrativos e burocráticos. Já onde a economia é mais liberal, a corrupção apenas gera um custo negativo”, explica Malanski.

Crescimento e liberdade econômica

O estudo propôs uma análise comparativa entre os países conhecidos como Tigres Asiáticos e países latino-americanos. “O Brasil se encaixa como um país liberal, onde a corrupção é prejudicial, mas ainda é usada como na segunda vertente”, conclui o economista. Ele explica que a liberdade econômica ajuda no crescimento da economia, mas precisa estar aliada a uma moeda forte, baixa inflação e boa governança para gerar avanços.

Para Malanski, as conclusões do estudo mostram a necessidade de auxílio e fomento por parte do governo para simplificar processos e diminuir burocracias, possibilitando assim o surgimento de novos negócios. “É um alerta, principalmente para governantes e pessoas que criam diretrizes, leis e regulamentações. Evidencia que um mercado tão fechado, por mais que traga controle, pode ser prejudicial”.

A jornada do mestrado

Leonardo Malanski formou-se em Economia pela PUCPR e ingressou no mestrado após ganhar uma bolsa Marcelino Champagnat. “Eu já gostava de pesquisa na graduação, mas não tinha me envolvido tanto. Depois do prêmio, fui incentivado pelos meus professores a seguir esse caminho”. Após a conclusão da premiada dissertação, que ganhou uma publicação na revista International Economics, Leonardo ingressou em um doutorado na Universidade.

Para o economista, os maiores ganhos pessoais e profissionais do trabalho como pesquisador são o aumento da qualidade analítica e do pensamento lógico. “Quando estamos na graduação, recebemos um conhecimento já previamente produzido. A partir do momento em que ingressamos na pós-graduação, começamos a formar e criar ciência. Isso abre muito o raciocínio”, reflete.

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