Direitos Humanos em Movimento

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O NDH presta serviços de assessoria e consultoria a órgãos públicos, entidades e movimentos sociais, visando à qualificação de competências em gestão social, trabalho social e mecanismos de controle democrático e participação social. Poderá, também, por meio da captação de recursos e projetos, desenvolver programas de capacitação e educação permanente em políticas sociais, a conselheiros de políticas, conselheiros tutelares, gestores e trabalhadores.

O projeto consiste na oferta de aulas de reforço de matemática para estudantes da comunidade da Vila Torres, desenvolvidas pelos próprios acadêmicos da Universidade como projeto comunitário e as aulas acontecem na biblioteca comunitária do bairro.

Amor Sacralizado e Amor Banido: gênero e espiritualidade

Objetivo: aprofundar conhecimentos sobre as diferentes manifestações do sagrado tendo em vista as polaridades e jogos de poder vividos no interior das culturas religiosas e que definem as posições que o indivíduo pode ocupar no espaço, a partir da definição de sua identidade sexual, assim como identificar características do discurso religioso que favorece o sagrado masculino, feminino, ou mesmo o equilíbrio entre ambos.

 

Os professores Cezar Bueno de Lima e Patrícia Regina Piasecki estão ofertando o curso de Capacitação em justiça restaurativa para as equipes que atuam com medida socioeducativa, por solicitação da Fundação de Ação Social do Município de Curitiba. A carga horária do curso é de 44h. O público-alvo são equipes interssetoriais que executam o cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto do SINASE e equipes que atuam com adolescentes em situação de risco pessoal e social.

O NDH produz referências teórico-metodológicas sobre a educação em direitos humanos, conforme o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – PNEDH, visando: “a) apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a sua relação com os contextos internacional, nacional e local; b) afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade; c) formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente nos níveis cognitivo, social, ético e político; d) desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados; e) fortalecimento de práticas individuais e coletivas que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das violações”.

Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Políticas Públicas

Especialização em Filosofia e Direitos Humanos – EAD

Promove a articulação e criação de redes entre as entidades que trabalham com Direitos Humanos, para que seja possível fortalecer as causas e as lutas, diante de um cenário temerário quanto à perda de direitos adquiridos pela população, os grupos e movimentos do Estado do Paraná. As reuniões ocorrem mensalmente na PUCPR e são abertas a toda a comunidade.

Os grupos de estudos e pesquisas ligados ao Núcleo de Direitos Humanos e ao Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e políticas públicas se constituem como um espaço permanente de encontro entre pesquisadores, professores, estudantes e demais pessoas da sociedade civil interessadas em aprofundar o conhecimento sobre a temática. Com reuniões periódicas para pesquisar, estudar e discutir temas atuais da sociedade contemporânea, os grupos de estudos fazem parte da estratégia do NDH de produzir conhecimento e socializar os resultados obtidos com o maior número possível de pessoas, a fim de possibilitar a formação de uma consciência crítica que possa ser capaz de transformar a realidade política e social do país por meio de ideais não meritocráticos de igualdade e justiça social.

Criado em 2007 com o objetivo de promover e estimular as discussões e estudos sobre gênero, por meio de palestras, seminários, projetos, eventos de extensão e cursos. Inicialmente, quando ainda se chamava Núcleo de Estudo e Pesquisa em Gênero, era vinculado aos cursos de Ciências Sociais e História. Em 2014, passou a integrar um dos grupos de estudo do Núcleo de Direitos Humanos. Atualmente, constitui-se como espaço interdisciplinar e interinstitucional, com a participação de professores, estudantes de graduação e pós-graduação. As reuniões são quinzenais e abertas à comunidade acadêmica, onde são apresentadas, alternadamente, as pesquisas de professores e estudantes da instituição, vinculados à PUCPR, bem como de outras instituições.

Coordenação: Profª Darli Sampaio.

Grupo de Estudos criado com o fim pesquisar o tema “Direitos Humanos e as tensões contemporâneas” por meio de um viés crítico embasado em reflexões de ordem jurídica, filosófica e social, tendo como pano de fundo a questão da alteridade e o constitucionalismo contemporâneo que promove a centralidade dos direitos fundamentais na ordem jurídico-constitucional. O desafio deste grupo é promover a reflexão crítica sobre os direitos humanos, bem como sua proteção e efetivação em uma sociedade cada vez mais complexa e especializada, na qual as tensões entre direitos igualmente fundamentais se tornam cada vez mais frequentes. Tal contexto exige uma renovação de argumentos que fundamentem, de forma mais densa e forte, a defesa inafastável desses direitos.

Coordenação: Profª Amélia Rossi e Prof. Rodrigo Alvarenga.

O  Grupo de Estudos em Educação e Direitos Humanos visa promover a discussão, sistematização e a disseminação teórico- metodológica sobre Educação em Direitos Humanos. O objetivo é uma formação para promoção e realização de atividades relacionadas ao desenvolvimento da cidadania de estudantes, professores, agentes sociais e colaboradores em diferentes contextos.

Coordenação: Profª Miriam Guebert.

Diante do contexto econômico, político e sociocultural da sociedade brasileira, caracterizado pela ascensão de agrupamentos político-sociais portadores do discurso do ódio e de intolerância à democracia, o grupo de estudo Violência, Desigualdades e Políticas Públicas considera importante refletir e debater, a partir da teoria crítica em Ciências Sociais e nos Direitos Humanos, como as diferentes instituições e agrupamentos político-sociais comprometidos com a defesa da democracia e do pluralismo de ideias. Servem de anteparo à produção e disseminação de discursos e práticas socioculturais que buscam legitimar as desigualdades materiais e simbólicas, incluindo naturalização do uso da violência contra diversos movimentos sociais que lutam pelo reconhecimento, defesa e ampliação de direitos, incluindo a democratização do acesso e efetivação de políticas públicas sociais.

Coordenação: Profª Jucimeri Silveira e Prof Cezar Bueno.

A proposta do grupo de estudo sobre relações étnico-raciais e indígenas é problematizar e tensionar sobre o pensamento fronteiriço e os elementos que subsidiam os vieses da descolonialidade e a identidade. Os caminhos possíveis de ruptura e de tensionamento do velho legado da colonialidade que subjugava os africanos, seus descendentes da diáspora africana e indígenas à categoria de raça inferior. Esse tensionamento sugere que grupos de estudos como o que está sendo proposto seguem caminhos contrários da assimilação, da democracia racial e da adaptação. O processo de ruptura terá que perpassar pelos matizes conceituais que conotaram durante séculos a dicotomia entre os indivíduos e com isso estabeleceram relações assimétricas de poder e valorização hierárquica de ideias. Autores como Théophile Obenga (1990), Edward Said (1995), Nkolo Foè (2008), Cheich Anta Diop (1981), Marcien Towa (1979), Frantz Fanon (2008) e Aimé Césaire (2010) se dispuseram a reinterpretar e retomar a iniciativa histórica a partir de uma narrativa emancipatória que exaltava “no protagonismo negro a única via possível para a descolonização política e mental das sociedades negras sob dominação ocidental” (CÉSAIRE, 2010, p.17). Acerca da ruptura do legado epistemológico eurocêntrico acadêmico da América Latina e dos Estados Unidos, alguns estudos propuseram vieses epistemológicos confrontando a hegemonia europeia, entre eles os de Enrique Dussel (1986), Aníbal Quijano (2000), Walter Mignolo (2003), Ramón Grosfoguel (2006), Nelson Maldonado–Torres (2008), Abdias do Nascimento (1968,1980). Estes autores assumiram uma perspectiva interpretativa e reinterpretativa, baseados no discurso crítico da Filosofia da Libertação; do Multiculturalismo; do Quilombismo; das Epistemologias Descoloniais; da Diversidade; das Identidades Plurais; do combate ao racismo; da crítica ao Racismo Epistêmico; da crítica à colonialidade; da crítica à colonialidade do ser.

Coordenação: Prof. Sergio Nacimento; Davide Scarso; Abel dos Santos e Iziquel Antonio.

O NDH tem o objetivo de monitorar as violações em direitos humanos e suas formas de enfrentamento na construção democrática dos direitos e da participação social no Brasil e na América Latina.

Produção de análises periódicas a partir de reportagens, debates e conhecimentos produzidos em direitos humanos, visando à propagação das garantias e o fortalecimento dos mecanismos de defesa de direitos e políticas públicas.

O observatório tem por objetivo, ainda, articular demais observatórios temáticos em defesa dos direitos humanos e da qualificação legal e técnica das políticas públicas. Neste espaço, serão relacionados artigos, reportagens e documentos.